O Espiritismo é, ao mesmo tempo, ciência experimental e doutrina filosófica. Como ciência prática, tem a sua essência nas relações que se podem estabelecer com espíritos. Como filosofia, compreende todas as consequências morais decorrentes dessas relações.
Os princípios filosóficos fundamentais do Espiritismo são sustentam-se em 6 princípios:
- Existência de Deus;
- Imortalidade da alma;
- Comunicabilidade dos espíritos (através da mediunidade – capacidade que algumas pessoas têm de comunicar com o mundo dos espíritos);
- Reencarnação;
- Lei de causa e efeito;
- Pluralidade dos mundos habitados.
A doutrina espírita, ou espiritismo, baseia-se em factos e não foi criação de um homem: é resultado de anos e anos de estudo metódico. Hoje, percebe-se que tem muito para dar à humanidade.
Estes princípios fundamentais encontram-se na Codificação Espírita que são um conjunto de 5 livro editados por Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e a Génese.
Não devemos confundir espírita (o adepto do espiritismo) com médium (pessoa que tem capacidade de comunicar com o mundo dos espíritos), nem espiritismo (doutrina de tríplice aspecto: ciência, filosofia e moral) com mediunismo (mera prática mediúnica).
Um médium pode ser espírita, como pode ser ateu, católico, protestante, etc. Um espírita pode ter ou não mediunidade. Então mediunidade é uma característica comum na humanidade que o espiritismo também utiliza (à semelhança de outras doutrinas) para comunicar com o mundo dos espíritos.